domingo, 7 de março de 2010

FASCÍCULO 2: AVALIAÇÃO

A dinâmica da avaliação da aprendizagem é complexa, pois é preciso acompanhar os percursos individuais que se constituem no espaço coletivo. Há diversas modalidades de avaliação, caracterizadas conforme o período ou momento em que ocorrem e conforme os objetivos (Bloom et al., 1983; Jorba e Sanmartí, 2003). A avaliação diagnóstica inicial é realizada no começo do processo e tem por objetivo coletar informações sobre o conhecimento prévio do aluno. A avaliação formativa é realizada ao longo do proceso de ensino-aprendizagem e corresponde a uma concepção do ensino que considera que aprender é um longo processo por meio do qual o aluno vai reestruturando seu conhecimento a partir das atividades que executa. Dessa forma, possibilita que o professor acompanhe o desenvolvimento do aluno por meio de aproximações sucessivas.
A avaliação somativa enfatiza os resultados obtidos ao final do processo a fim de verificar se os objetivos propostos foram (ou não)alcançados pelos alunos.Conforme os autores, esse tipo de avaliação predomina na grande maioria das instituições educacionais, onde a prova ou teste são o principal instrumento utilizado. O maior problema da avaliação somativa é que, na maioria das vezes, ela é utilizada como única fonte de avaliação educativa.
Jorba e Sanmartí (2003) ressaltam que a avaliação da aprendizagem apresenta basicamente duas funções, compreendendo um caráter social e outro pedagógico ou formativo. Por um lado, o caráter social da avaliação envolve seleção e classificação, predominantemente realizada no final do período de formação, de modo a atestar a aquisição (ou não) de conhecimentos que permitirão (ou não) a um determinado aluno cursar o nível seguinte. Por outro lado, o caráter pedagógico ou formativo apresenta informações relevantes para que o professor possa adequar as atividades às necessidades dos alunos. Nessa perspectiva, a avaliação não pode centrar-se apenas no final do processo de ensino-aprendizagem, mas permeia todo o seu desenvolvimento.
PÁTIO ANO XIII Nº50 MAI/JUL 2009.

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